ABORTO: POSIÇÃO DO ESPIRITISMO
Geziel Andrade
Geziel Andrade
As propostas que surgem e que são discutidas acerca da legalização do aborto, em vários países, inclusive no Brasil, têm exigido o posicionamento das várias correntes filosóficas, religiosas e científicas existentes na sociedade. Assim, torna-se importante deixar bem clara a posição do Espiritismo acerca desse assunto.
No Espiritismo, o aborto é analisado dentro da ótica da reencarnação do Espírito. Este foi criado imortal e perfectível por Deus, estando submetido a um processo incessante de aperfeiçoamento intelectual e moral, inclusive através das inúmeras reencarnações, até que conquiste inevitavelmente a perfeição espiritual. Assim, todos os Filhos de Deus chegam, um dia, a essa bem-aventurança, impulsionados pelas Leis do progresso e da reencarnação e pelos esforços próprios que empregam para evoluir.
Sob essa ótica espírita, a volta periódica do Espírito à vida corporal é Lei e desígnio de Deus.
Para o Espírito em permanente evolução, a reencarnação é necessidade e nova oportunidade de aprimoramento, pela conjuntura que vai enfrentar na vida material. Em cada reencarnação, ele aperfeiçoa as suas faculdades, adquire conhecimentos e experiências e conquista paulatinamente a sabedoria e o amor. Assim, melhora continuamente a sua posição na hierarquia espiritual, que é a verdadeira.
Antes de cada nova encarnação, o Espírito, auxiliado por Espíritos protetores mais evoluídos ou por Anjos da Guarda, planeja com antecedência as provas, missões ou expiações que precisa cumprir em sua nova jornada terrena. Além disso, escolhe os pais terrenos que estão comprometidos com o seu processo educativo e com as conquistas intelectuais e morais que precisa realizar para o seu adiantamento espiritual.
Portanto, cada Espírito reencarna seguindo um plano previamente estabelecido por ele mesmo e por seus guias espirituais. Então, submete-se às leis da reprodução do corpo material, unindo-se, por um laço fluídico, ao novo envoltório material que se forma a partir do momento da concepção.
Nesse processo complexo da reencarnação, o Espírito enfrenta um estado crescente de perturbação. Então, as suas lembranças do passado vão se apagando, à medida que caminha para o nascer de novo.
Quando o aborto é provocado, por um ato de violência, há a interrupção de todo esse trabalho previamente e cuidadosamente realizado. Então, é inevitável que surjam a frustração e o constrangimento para os muitos Espíritos envolvidos no processo da reencarnação.
Especificamente para o Espírito que teve a sua reencarnação violentamente interrompida, ele passa necessariamente por um período de recuperação do choque ou trauma sofrido com o aborto. Depois disso, quase sempre, recobra suas características pessoais e, se ainda inferiores, incapaz de perdoar, experimenta revolta ou desejo de vingança, principalmente contra aqueles que seriam os seus pais terrenos. Geralmente, procura envolvê-los num processo obsessivo que acaba gerando problemas de consciência e promovendo distúrbios psíquicos e físicos graves. A motivação para essa revanche está, quase sempre, na não aceitação da perda da oportunidade de melhorar sua posição espiritual, com a reencarnação que foi compulsoriamente interrompida.
Pela violenta agressão imposta ao Espírito reencarnante, promovendo a morte do seu novo corpo material e pondo fim às esperanças geradas de conquistar de um futuro melhor, o aborto, independentemente das justificativas, alegações ou circunstâncias que são apresentadas pelas pessoas interessadas ou envolvidas, é considerado crime pelos Espíritos superiores. Isto está na resposta que eles deram à Questão 358 de O Livro dos Espíritos: “A mãe ou qualquer pessoa cometerá sempre um crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo devia ser o instrumento”.
Essa posição dos Espíritos superiores foi reafirmada aqui no Brasil por diversos Espíritos, através de vários médiuns: “O aborto provocado é doloroso crime”. (Espírito André Luiz, no Cap. 15 do livro “Ação e Reação”; “O aborto delituoso é crime estarrecedor” (Espírito Emmanuel, no Cap. 17 do livro “Religião dos Espíritos”); “O aborto delituoso é infanticídio execrável” (Espírito Joanna de Ângelis, no Cap. 12 do livro “Após a Tempestade”); “O abortamento provocado é crime grave”. (Espírito Manoel Philomeno de Miranda, no Cap. 5 do livro “Nas Fronteiras da Loucura”).
Portanto, na idêntica condição de Filhos de Deus, submetidos às Leis sábias e justas que regem as relações entre as vidas espiritual e material, e conscientes dos compromissos morais exigidos na exteriorização da sexualidade, que deve ser empregada com discernimento, disciplina e responsabilidade, devemos guardar profundo amor e respeito pelos semelhantes, desde o momento da concepção. Isto significa que jamais devemos recorrer à prática do aborto, nem mesmo se alguma lei humana for aprovada para permiti-lo.
Dessa forma, agimos com nobreza moral e ficamos isentos das conseqüências da prática do crime do aborto impostas pela Justiça de Deus, que tem a sua ação na vida presente, na vida além-túmulo e até na próxima reencarnação.
Em corroboração a essa posição do Espiritismo, temos ainda a seguinte mensagem:
ABORTO DELITUOSO
Mensagem “Aborto Delituoso” escrita pelo Espírito Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier.
“Um crime doloroso existe, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza...
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.”
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“Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!”
“Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.”
No Espiritismo, o aborto é analisado dentro da ótica da reencarnação do Espírito. Este foi criado imortal e perfectível por Deus, estando submetido a um processo incessante de aperfeiçoamento intelectual e moral, inclusive através das inúmeras reencarnações, até que conquiste inevitavelmente a perfeição espiritual. Assim, todos os Filhos de Deus chegam, um dia, a essa bem-aventurança, impulsionados pelas Leis do progresso e da reencarnação e pelos esforços próprios que empregam para evoluir.
Sob essa ótica espírita, a volta periódica do Espírito à vida corporal é Lei e desígnio de Deus.
Para o Espírito em permanente evolução, a reencarnação é necessidade e nova oportunidade de aprimoramento, pela conjuntura que vai enfrentar na vida material. Em cada reencarnação, ele aperfeiçoa as suas faculdades, adquire conhecimentos e experiências e conquista paulatinamente a sabedoria e o amor. Assim, melhora continuamente a sua posição na hierarquia espiritual, que é a verdadeira.
Antes de cada nova encarnação, o Espírito, auxiliado por Espíritos protetores mais evoluídos ou por Anjos da Guarda, planeja com antecedência as provas, missões ou expiações que precisa cumprir em sua nova jornada terrena. Além disso, escolhe os pais terrenos que estão comprometidos com o seu processo educativo e com as conquistas intelectuais e morais que precisa realizar para o seu adiantamento espiritual.
Portanto, cada Espírito reencarna seguindo um plano previamente estabelecido por ele mesmo e por seus guias espirituais. Então, submete-se às leis da reprodução do corpo material, unindo-se, por um laço fluídico, ao novo envoltório material que se forma a partir do momento da concepção.
Nesse processo complexo da reencarnação, o Espírito enfrenta um estado crescente de perturbação. Então, as suas lembranças do passado vão se apagando, à medida que caminha para o nascer de novo.
Quando o aborto é provocado, por um ato de violência, há a interrupção de todo esse trabalho previamente e cuidadosamente realizado. Então, é inevitável que surjam a frustração e o constrangimento para os muitos Espíritos envolvidos no processo da reencarnação.
Especificamente para o Espírito que teve a sua reencarnação violentamente interrompida, ele passa necessariamente por um período de recuperação do choque ou trauma sofrido com o aborto. Depois disso, quase sempre, recobra suas características pessoais e, se ainda inferiores, incapaz de perdoar, experimenta revolta ou desejo de vingança, principalmente contra aqueles que seriam os seus pais terrenos. Geralmente, procura envolvê-los num processo obsessivo que acaba gerando problemas de consciência e promovendo distúrbios psíquicos e físicos graves. A motivação para essa revanche está, quase sempre, na não aceitação da perda da oportunidade de melhorar sua posição espiritual, com a reencarnação que foi compulsoriamente interrompida.
Pela violenta agressão imposta ao Espírito reencarnante, promovendo a morte do seu novo corpo material e pondo fim às esperanças geradas de conquistar de um futuro melhor, o aborto, independentemente das justificativas, alegações ou circunstâncias que são apresentadas pelas pessoas interessadas ou envolvidas, é considerado crime pelos Espíritos superiores. Isto está na resposta que eles deram à Questão 358 de O Livro dos Espíritos: “A mãe ou qualquer pessoa cometerá sempre um crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo devia ser o instrumento”.
Essa posição dos Espíritos superiores foi reafirmada aqui no Brasil por diversos Espíritos, através de vários médiuns: “O aborto provocado é doloroso crime”. (Espírito André Luiz, no Cap. 15 do livro “Ação e Reação”; “O aborto delituoso é crime estarrecedor” (Espírito Emmanuel, no Cap. 17 do livro “Religião dos Espíritos”); “O aborto delituoso é infanticídio execrável” (Espírito Joanna de Ângelis, no Cap. 12 do livro “Após a Tempestade”); “O abortamento provocado é crime grave”. (Espírito Manoel Philomeno de Miranda, no Cap. 5 do livro “Nas Fronteiras da Loucura”).
Portanto, na idêntica condição de Filhos de Deus, submetidos às Leis sábias e justas que regem as relações entre as vidas espiritual e material, e conscientes dos compromissos morais exigidos na exteriorização da sexualidade, que deve ser empregada com discernimento, disciplina e responsabilidade, devemos guardar profundo amor e respeito pelos semelhantes, desde o momento da concepção. Isto significa que jamais devemos recorrer à prática do aborto, nem mesmo se alguma lei humana for aprovada para permiti-lo.
Dessa forma, agimos com nobreza moral e ficamos isentos das conseqüências da prática do crime do aborto impostas pela Justiça de Deus, que tem a sua ação na vida presente, na vida além-túmulo e até na próxima reencarnação.
Em corroboração a essa posição do Espiritismo, temos ainda a seguinte mensagem:
ABORTO DELITUOSO
Mensagem “Aborto Delituoso” escrita pelo Espírito Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier.
“Um crime doloroso existe, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza...
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.”
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“Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!”
“Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.”
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