quarta-feira, 22 de maio de 2013

A MÚSICA NO MUNDO DOS ESPÍRITOS



A MÚSICA NO MUNDO DOS ESPÍRITOS




Geziel Andrade



IMAGEM: Jorge Rizzini: notável pesquisador e escritor espírita e extraordinário médium musical, conforme mostrado abaixo.



Existe realmente a música celeste?



As almas dos homens que, após a morte do corpo material, retornam ao mundo espiritual continuam gostando de compor e ouvir música?



A resposta para essas perguntas nos foi dada pelos próprios Espíritos, através de diferentes médiuns.



Allan Kardec, na questão 251 de “O Livro dos Espíritos”, perguntou aos Espíritos superiores se os Espíritos são sensíveis à música. Então, obteve a seguinte resposta surpreendente:



“Trata-se da vossa música? O que é ela perante a música celeste, essa harmonia da qual ninguém na Terra pode ter idéia? Uma é para a outra o que o canto do selvagem é para a suave melodia.”



“Não obstante, os Espíritos vulgares podem provar um certo prazer ao ouvir a vossa música, porque não estão ainda capazes de compreender outra mais sublime.”



“A música tem, para os Espíritos, encantos infinitos, em razão de suas qualidades sensitivas muito desenvolvidas.”



“Refiro-me à música celeste, que é tudo quanto a imaginação espiritual pode conceber de mais belo e mais suave.”





COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DA MÚSICA CELESTE



Uma importante comprovação da existência da música celeste foi escrita por Allan Kardec. Está no livro “Obras Póstumas”, publicado após a sua morte.



Nesse livro, encontramos um caso muito interessante, narrado e comentado pelo codificador do Espiritismo. Esse caso reafirma a existência da música no mundo espiritual, revelado pelos Espíritos:



“Certo dia, numa reunião familiar, um chefe da família leu uma passagem de “O Livro dos Espíritos” concernente à música celeste.”



“Uma de suas filhas, boa musicista, pôs-se a dizer consigo mesma: Mas não há música no mundo invisível!”



“Parecia-lhe isso impossível; entretanto, não externou seu pensamento.”



“Na noite do mesmo dia, escreveu ela espontaneamente uma comunicação com os seguintes esclarecimentos:”



“A música do céu é muito mais bela do que a da terra. Os Espíritos acham-na muito superior à vossa, que não pode ser comparada à do Espaço.”



“As composições terrenas são muito infantis, em face das sublimes harmonias do mundo invisível; os sons dos vossos instrumentos, as vossas mais belas vozes não poderiam dar-vos a menor ideia da música celeste e da sua suave harmonia.”



“Logo em seguinte, a moça caiu naturalmente num estado de sono:”



“Oh! Papai, papai, que música deliciosa!... Desperta-me, senão eu me vou.”



“Desperta com algumas gotas de água que lhe salpicaram no rosto, ela voltou lentamente a si, sem a mínima consciência do que se passara.”



“Então, o pai da donzela recebeu do Espírito S. Luís a explicação seguinte:”



“Quando lias à tua filha a passagem de “O Livro dos Espíritos” referente à música celeste, ela se conservava em dúvida; não compreendia que no mundo espiritual pudesse haver música.”



“Eis por que depois eu lhe disse que era verdade. Não tendo a minha afirmativa podido persuadi-la, Deus permitiu que, para convencer-se, ela caísse em sono sonambúlico.”



“Então, desprendendo-se do corpo adormecido, seu Espírito se lançou pelo Espaço e foi admitido nas regiões etéreas, onde ficou em êxtase produzido pela impressão da harmonia celeste.”



Por isso foi que exclamou: “Que música! Que música!”



“Sentindo-se, porém¸ transportada a regiões cada vez mais elevadas do mundo espiritual, pediu que a despertassem, indicando o meio de o conseguirem: com água”.





NOSSA AUDIÇÃO DA MÚSICA CELESTE DURANTE O SONO





Alguns de nós, às vezes, temos experiência semelhante, ao sonhar ouvir uma música muito linda, mas desconhecida.



Quando dormimos, nossa alma desprende-se parcialmente do corpo material e entra em contato com a vida espiritual e os Espíritos.



Então, em ocasiões específicas, podemos ouvir em sonho a música dos Espíritos. Em palestras que o autor deste artigo realizou sobre a música celeste, ouviu alguns depoimentos a respeito disso de pessoas presentes.



Além disso, quem de nós não tem um caso para contar por ter ouvido uma música maravilhosa durante o sono? O próprio autor deste artigo já teve algumas experiências marcantes a esse respeito.



Mas, um caso muito interessante de música inédita ouvida durante o sono ocorreu com o famoso e notável ex-beatle Paul MacCartney.



Consta em sua biografia que a música “Yesterday”, de sua composição, considerada uma das mais belas, tocadas e gravadas na história da música, surgiu de um sonho.



Paul MacCartney ouviu a música enquanto dormia. Acordou assobiando-a, saiu da cama, foi para o piano, recordando-se dela intuitivamente. Então, anotou a melodia muito original, tendo a impressão de que a música já existia há muito tempo. Assim, a música deu no que deu.



Dessa mesma forma, ou pela inspiração, muitas músicas celestes são transmitidas pelos Espíritos aos compositores terrenos, influindo na evolução de nossa música.



Através da inspiração ou do sono muitas músicas celestes são transmitidas aos compositores terrenos, engrandecendo essa arte maravilhosa.





AS MANIFESTAÇÕES MUSICAIS DOS ESPÍRITOS ATRAVÉS DA MEDIUNIDADE DO FAMOSO MÉDIUM DANIEL DUNGLAS HOME



Allan Kardec, na “Revista Espírita” dos meses de fevereiro, março, abril e maio de 1858, comentou os fenômenos espíritas operados pelo senhor Daniel Dunglas Home, nascido a 15 de março de 1833, perto de Edimburgo, e descendente de antiga e nobre família da Escócia.



Nas sessões espíritas de efeitos físicos inteligentes realizadas por esse médium, as manifestações musicais dos Espíritos eram surpreendentes:



• Instrumentos de música tocavam sozinhos, produzindo sons melodiosos.

• Algumas vezes, o artista invisível atendida a pedidos de músicas ou mesmo tocava melodias de sua preferência.

• Em certas ocasiões, podia-se ver a mão materializada do Espírito movendo as teclas para produzir suave melodia ou acordes harmoniosos.

• O Espírito de um jovem, que na vida terrena tivera um notável talento musical, executava árias que atestavam a sua identidade.

• E nas manifestações inteligentes dos Espíritos surgiam com frequência sons musicais ritmados.



Allan Kardec, em muitos outros números da “Revista Espírita” publicou narrativas minuciosas de Espíritos que, através de outros médiuns, produziram fenômenos extraordinários envolvendo a execução da música celeste.





A MÚSICA DE MOZART VINDA DO ALÉM-TÚMULO



Allan Kardec, na “Revista Espírita” de maio de 1859, publicou um artigo com o título de “Música de Além-túmulo, dizendo que:



“O Espírito de Mozart acaba de ditar ao nosso excelente médium, senhor Bryon-Dorgeval, um fragmento de sonata.”



“Como meio de controle, este último o fez ouvir por diversos artistas, sem lhes indicar a origem, mas lhes perguntando apenas o que achavam do trecho.”



“Cada um nele reconheceu, sem hesitação, o cunho de Mozart.”



“O trecho foi executado na sessão da Sociedade de 8 de abril último, em presença de numerosos conhecedores, pela senhorinha de Davans, aluna de Chopin e distinta pianista, que teve a gentileza de nos prestar o seu concurso.”



“Como elemento de comparação, a senhorinha de Davans executou antes uma sonata que Mozart compusera quando vivo.”



“Todos foram unânimes em reconhecer não só a perfeita identidade do gênero, mas ainda a superioridade da composição espírita”.



Assim:

• O Espírito de Mozart demonstrou que a sua habilidade em compor música não havia se perdido com a morte do corpo material.

• O Espírito de Mozart encontrou na excelente mediunidade do senhor Bryon-Dorgeval a oportunidade de chamar a atenção dos homens para a imortalidade da alma e a comunicabilidade do Espírito, ao ditar um fragmento de sonata que teve grande repercussão junto ao publico.



Essa música do Espírito Mozart foi gravada recentemente no Brasil por iniciativa da Federação Espírita Brasileira -FEB e foi disponibilizada ao público em seu site na internet, tendo bela repercussão.





AS MANIFESTAÇÕES MUSICAIS DOS ESPÍRITOS EM CONSTANTINOPLA



Ainda, Allan Kardec, na “Revista Espírita” de julho de 1861, publicou uma carta recebida do senhor Repos, advogado em Constantinopla, dizendo que, naquela localidade, ocorriam manifestações musicais dos Espíritos:



“Já temos um grande número de médiuns escreventes; outros fazem desenhos; outros ainda compõem trechos de música, mesmo quando ignoram essas artes; outros, mediunizados, executam árias ao piano, inspirados pelos Espíritos.”





A MÚSICA DO ESPÍRITO DE MOZART EM BORDÉUS



Além disso, Allan Kardec, na “Revista Espírita” de novembro de 1861, publicou um artigo intitulado “O Espiritismo em Bordéus”, mencionando que:



“Encontramos em Bordéus muito numerosos e muito bons médiuns em todas as classes, de todos os sexos e idades.” (...)



“Entre os médiuns que vimos, um há que merece menção especial.”



“É uma jovem de dezenove anos que, à faculdade de escrevente, alia a de médium desenhista e músico.”



“Ela anotou mecanicamente, sob o ditado de um Espírito, que disse ser Mozart, um trecho de música que não o desacreditaria.”



“Assinou-o, e várias pessoas, que viram os seus autógrafos, afirmaram a perfeita identidade da assinatura.”





A MÚSICA CELESTE NAS FESTAS NA VIDA ESPIRITUAL



Allan Kardec, na “Revista Espírita” publicou dissertações de Espíritos, através de diferentes médiuns, dizendo que:

• Os Espíritos usam a música nas festas de recepção dos bons Espíritos que deixam a vida terrena.

• As festas na vida espiritual são animadas por músicos que cantam melodias maravilhosas e deslumbrantes.



Exemplo disso, está no seguinte texto:



“Entre nós, nossas festas têm um encanto indescritível.”



“Milhões de músicos cantam em liras harmoniosas as maravilhas de Deus e da Criação, com acentos mais deslumbrantes que vossas mais suaves melodias”.





AUDIÇÃO DA MÚSICA CELESTE



Allan Kardec, na “Revista Espírita” de novembro de 1868, publicou uma carta de Mulhouse, narrando a experiência que um jovem teve com a audição da música do mundo invisível.



Esse jovem escreveu o seguinte:



“Fui testemunha e objeto de um fenômeno estranho, do qual só me dei conta depois de haver lido “O Livro dos Espíritos” e “O Livro dos Médiuns”.”



“Uma música fazia-se ouvir no ar ambiente da sala e acompanhava o meu violino, no qual tomava lições naquela época.”



“Eram acordes perfeitos, cuja harmonia era tocante; dir-se-ia uma harpa tocada com delicadeza e sentimento.”



“Algumas vezes éramos umas doze pessoas reunidas e, sem exceção, todos ouvíamos.”





ERNESTO BOZZANO E A MÚSICA TRANSCENDENTAL



Na Itália, em 1922, Ernesto Bozzano publicou, na terceira parte do seu livro “Fenômenos Psíquicos no Momento da Morte”, 30 casos envolvendo a audição de música transcendental.



Com esse estudo inédito, Ernesto Bozzano demonstrou que a música transcendental pode ser ouvida em qualquer lugar e não somente nas sessões espíritas de efeitos físicos inteligentes produzidos pelos Espíritos.



Ela pode ser ouvida:

• Por ocasião da morte de uma pessoa, os presentes no velório escutam uma música diferente.

• Quando alguém chega à beira da morte, escuta uma música maravilhosa.

• Para anunciar o falecimento de um ente querido, que vai ser comunicado depois.

• Em contato com a natureza; em igrejas; em casa; em ruínas; e em cemitério.

• Durante o sono ou eEm estado de desprendimento sonambúlico.

• Na presença de diversas pessoas, por diversas vezes e em diferentes ocasiões.



Esse livro de Ernesto Bozzano enriqueceu a literatura espírita e foi publicado no Brasil pela Federação Espírita Brasileira.





A MÚSICA MEDIÚNICA DOS GRANDES MESTRES ATRAVÉS DA MEDIUNIDADE MUSICAL DE ROSEMARY BROWN



O livro de Rosemary Brown, publicado na Inglaterra com o título de “Unfinished Symphonies: Voices From The Beyond”, contém os detalhes das suas atividades mediúnicas musicais e do grande sucesso alcançado junto ao público.



Esse trabalho mediúnico começou em março de 1964, quando o Espírito de Franz Liszt comprometeu-se a transmitir-lhe novas composições musicais que havia feito no mundo dos Espíritos.



Depois disso, os Espíritos de outros compositores famosos integraram-se ao trabalho: Chopin, Schubert, Beethoven, Bach, Brahms, Schumann, Debussy, Grieg, Berlioz, Rachmaninoff e Monteverdi.



A médium nunca teve uma educação musical abrangente; qualquer conhecimento das técnicas específicas de composição de músicas; ou qualquer habilidade para fazer orquestração.

Quando algum crítico musical tentava explicar o fato mediúnico dizendo que certamente a sua habilidade decorria da notável formação musical que tivera na infância, a médium explicava:



“Para mim, naquele tempo, um par de sapatos novos tinha um significado muito maior do que ingressos para um concerto de música clássica. Na realidade, raramente sobrava dinheiro para comprar sapatos, e, certamente, nenhum para concertos.”



O próprio Espírito de Franz Liszt deu à médium a explicação do porque ela foi a escolhida para transmitir aos homens a música celeste:



“Porque você se ofereceu muito antes de nascer.”



“Quando você vivia um outro aspecto de sua existência, você concordou em ser o elo de ligação entre nós e o mundo.”



“Antes de você nascer, quando acedeu em ser a nossa medianeira, você teve que concordar em passar por uma série de sofrimentos de modo a tornar-se mais sensitiva.”



“Se tivesse tido uma educação musical completa, isto não nos auxiliaria absolutamente em nada.”



Esse mesmo Espírito disse ainda à médium que o seu trabalho mediúnico tinha a finalidade de mostrar aos homens que a morte do corpo físico é apenas uma transição para um outro estado de consciência, no qual a alma conserva sem alteração a sua individualidade.



A obra mediúnica de Rosemary Brown teve uma forte repercussão junto ao público quando foi lançado um “long-play”, em maio de 1970, contendo músicas de oito compositores de renome internacional, vindas do outro lado da vida.



Depois disso, o número de músicas mediúnicas cresceu rapidamente, reunindo um acervo de cerca de 400 peças musicais inéditas, contendo canções, composições para piano, quartetos, óperas, concertos e sinfonias.



Ainda, em resposta aos que a criticavam, não acreditavam ou se opunham ao seu trabalho junto aos Espíritos de compositores famosos, a médium respondeu:



“Os compositores são limitados pela minha própria limitação, e pelas dificuldades de transmissão.”



“Qualquer pessoa que conheça música sabe que eu teria que ser quase um gênio musical para ter obtido tudo isso sozinha.”



“Eu com toda a certeza teria que ser uma musicista verdadeiramente brilhante para ter escrito, sozinha, todos aqueles estilos diferentes de música.”





Mas, as obras dos Espíritos eram tão maravilhosas e surpreendentes que falavam por si junto ao público e os meios de comunicação. Então, a médium recebeu o reconhecimento público e o aval da BBC de Londres e de músicos famosos como Mary Firth, Richard Rodney Bennet e Leonard Bernstein.



Assim, Rosemary Brown provou de modo convincente que as almas de grandes mestres da música tinham sobrevivido à morte do corpo material; mantiveram a sua individualidade e as suas habilidades musicais; se comunicado através da sua mediunidade musical para transmitir aos homens novas composições que haviam elaborado na vida espiritual.





MANIFESTAÇÕES MUSICAIS DOS ESPÍRITOS NO BRASIL



OS CASOS PEIXOTINHO, FÁBIO MACHADO E CARLOS MIRABELLI



Aqui no Brasil, nós tivemos três notáveis médiuns que permitiram a realização de sessões espíritas de manifestações físicas inteligentes dos Espíritos.



Os fenômenos espíritas aqui ocorridos não ficaram devendo em nada para os que ocorreram na Europa.



Nas sessões espíritas realizadas pelos médiuns Peixotinho e Fábio Machado, músicas eram tocadas pelos Espíritos; os Espíritos Scheilla e Aracy compuseram e ofertaram músicas de hinos, pela escrita direta, às pessoas presentes.



Nas sessões realizadas pelo famoso médium Mirabelli, ouvia-se música transcendental, com sons metálicos e de campainha.



Numa dessas sessões, ocorreu a manifestação do Espírito Patapio Silva, famoso flautista brasileiro, que executou para os presentes muitas músicas conhecidas, surpreendendo a todos.



Detalhes dessas manifestações musicais dos Espíritos podem ser encontradas facilmente nas biografias desses importantes médiuns brasileiros.





A MEDIUNIDADE MUSICAL DE JORGE RIZZINI



Ainda aqui no Brasil, nós tivemos um grande médium musical. Trata-se de Jorge Toledo Rizzini.



Ele recebeu dos Espíritos de compositores famosos inúmeras músicas inéditas que serviram para a publicação dos Discos: Compositores do Além, volumes 1, 2 e 3; Marchas Mediúnicas; e Músicas do Além.



Os Espíritos que lhe transmitiram essas músicas foram: Lamartine Babo, Ataulfo Alves, Ary Barroso, Francisco Alves, Noel Rosa, Verdi, Puccini, Carlos Gardel, Duke Ellington, John Philip Souza, dentre outros.



Essas músicas, com o estilo próprio de cada compositor, foram gravadas por cantores famosos da época, que reconheceram e prestaram depoimentos sobre o estilo de cada compositor.



Além disso, esse médium realizou os famosos Festivais de Música Mediúnica, que agitaram a sociedade brasileira, inclusive no famoso Teatro Municipal de São Paulo.



Quando perguntado sobre a sua formação musical, Jorge Rizzini respondia:



“Nunca estudei música. Não toco nenhum instrumento, nem de ouvido. E o pior: não canto de modo afinado.”



Informações detalhadas sobre esse trabalho espírita de Jorge Rizzini pode ser encontrado na internet no blog:



http://jorge-rizzini.blogspot.com.



NOTA: Atualmente, temos no Movimento Espírita muitos outros médiuns musicais. Eles se dedicam ao trabalho, com resultados muito bons.





A MÚSICA CELESTE NOS LIVROS ESPÍRITAS PSICOGRAFADOS NO BRASIL



No Brasil, nós temos muitos livros psicografados por médiuns famosos, tais como: Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco, Carlos Baccelli, Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, dentre muitos outros.



Muitos desses livros dão notícias da existência da música no mundo dos Espíritos.



Em alguns deles, encontramos narrativas muito detalhadas de como os Espíritos usam a música celeste em suas mais variadas atividades.



Como exemplo disso, destacamos apenas três notícias interessantes que estão contidas na série de livros do Espírito André Luiz, psicografados por Chico Xavier e publicados pela Federação Espírita Brasileira:





“Setenta e duas figuras começaram a cantar harmonioso hino, repleto de indefinível beleza. O cântico celeste constituía-se de notas angelicais, de sublimado reconhecimentos.”



(...)“As cordas afinadas casaram os ecos de branda melodia e a música elevou-se, cariciosa e divina, semelhante a gorjeio celeste.”



(...) “Harmonioso coro de uma centena de vozes bem afinadas cantou inolvidável hino de louvor ao Supremo Pai, arrancando-me copiosas lágrimas.”





CONCLUSÃO



Como vimos, os fatos espíritas comprovam a existência da música celeste.



Esses fatos estão registrados ou documentados nas obras de autores e médiuns famosos: Allan Kardec, Léon Denis, Ernesto Bozzano, Arthur Conan Doyle, Reverendo G. Vale Owen, Anthony Borgia, Rosemary Brown, Peixotinho, Fábio Machado, Carlos Mirabelli, Jorge Rizzini, Francisco Cândido Xavier, Yvonne A. Pereira, Divaldo Pereira Franco, Carlos Bacceli, Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, dentre muitos outros.



Portanto, a tese da existência da música celeste passa com facilidade pela Universalidade do Ensino dos Espíritos, estabelecida por Allan Kardec:



“A única garantia segura do ensino dos Espíritos está na concordância das revelações feitas espontaneamente, através de um grande número de médiuns, estranhos uns aos outros, e em diversos lugares”.



Portanto, na vida futura, nossa alma não sentirá saudades da nossa linda arte que é a música terrena. Ela continuará em nossa companhia, sob a denominação de música celeste, alimentada por Espíritos que se dedicam a ela.



Essa música grandiosa, bela e sublime, cultivada como todas as ciências e artes na vida espiritual, torna-se mais elevada ainda nas esferas espirituais habitadas pelos Espíritos bons ou superiores.



quarta-feira, 1 de maio de 2013

CENTENÁRIO DAS PRIMEIRAS REVELAÇÕES DETALHADAS SOBRE A VIDA NO MUNDO DOS ESPÍRITOS





CENTENÁRIO DAS PRIMEIRAS REVELAÇÕES DETALHADAS SOBRE A VIDA NO MUNDO DOS ESPÍRITOS




Geziel Andrade



Em 2013, completam-se 100 anos de existência das revelações dos Espíritos contidas no livro "A Vida Além do Véu".



Esse livro foi psicografado pelo respeitável reverendo G. Vale Owen, vigário de Orford, Lancashire, Inglaterra, e publicado no Brasil pela Federação Espírita Brasileira -FEB, com tradução de Carlos Imbassahy.



Esse livro inovador reúne as comunicações escritas pelo Espírito da senhora Owen, mãe do vigário, falecida em 1909, com 63 anos de idade, bem como as de outros Espíritos amigos, em sessões realizadas na mesa da sacristia da igreja de Orford. Portanto, num local sagrado.



Nunca, durante a sua vida terrena, em Birmingham, a senhora Owen demonstrou qualquer interesse pelas comunicações espíritas.



As comunicações dos Espíritos contidas no livro foram dadas no curto período de 23 de setembro de 1913 a 31 de outubro de 1913.



Completam, portanto, neste ano, seu centenário, merecendo homenagens no Movimento Espírita, pelas importantes contribuições que prestaram.



As revelações feitas pelos Espíritos, através da psicografia do reverendo Owen, desvendam as condições de vida existentes na vida espiritual para as almas dos homens, de um modo aberto e claro, como nunca tinha acontecido antes.



As regiões do Reino dos Céus foram descritas de modo tão pormenorizado, surpreendendo mesmo os estudiosos e pesquisadores experientes na vida da alma após a morte do corpo material.



Sir Artur Conan Doyle, famoso escritor e espírita, na Introdução do livro, deu o seu aval às narrativas dos Espíritos feitas através da mediunidade do reverendo de Orford. Ele empregou as seguintes palavras:

“Somente de Espíritos puros poderemos obter ensinamentos puros, e, entretanto, esta história do Céu parece-nos a mais completa que as condições dos mortais permitem.”



“Subverte ela nossas antigas crenças? Mil vezes, não! Amplia-as, define-as, embeleza-as, preenche o vácuo que nos fazia descaminhar; e, exceção feita para os pedantes pouco esclarecidos, que perderam o contacto com a Espiritualidade, ela é infinitamente reconfortante e elucidativa.”



(...) “Eu próprio publiquei em dois pequenos volumes uma descrição geral do outro mundo, colhida em grande número de fontes. E era tão independente da do Sr. Vale Owen como a dele é independente da minha.”



“Nenhuma tinha relação possível com a outra. E, no entanto, ao ler esta concepção, muito maior e mais pormenorizada, não encontro um único ponto importante em que eu dela me afastasse.”



“Como poderia dar-se essa concordância nas ideias gerais, se não fosse inspirada na verdade?”



E no prefácio da primeira edição desse livro, há a seguinte preparação do leitor para o que ele vai encontrar nas narrativas surpreendentes, feitas pelos próprios Espíritos, sobre as coisas existentes na continuidade da vida da alma do homem no mundo espiritual:

“Devemos dizer que estas mensagens promanam da Esfera de Luz, aquela que está mais próxima à Terra, e onde habita a principal mensageira, a mãe do vigário, consoante ela própria declara.”



“Diz-nos ela que aqueles que partiram da vida terrena habitam as mais próximas esferas do nosso globo e se vêm circundados de coisas não inteiramente dissemelhantes às que conheceram no mundo; que entraram, com a morte, no círculo mais apropriado ao nosso desenvolvimento espiritual. Não há mudança repentina em nossa personalidade. Não mergulhamos no esquecimento. Um ser não se transforma em outro ser.”



“Na primeira Esfera de Luz encontramos árvores e flores, como as que nascem nos jardins da Terra; flores e árvores mais belas, que não emurchecem, que não morrem, que formam parte integrante de nossa vida.”



“Em torno de nós há pássaros e animais. Conservam-se ainda amigos do homem, de quem estão mais próximos. São mais inteligentes e já não sofrem os temores nem padecem as crueldades que experimentam no Planeta.”



“Encontramos casas e jardins, porém, de substância, cor e atmosfera mais de acordo conosco. A água borbulha com sonoridades musicais; há maior harmonia de cores. Tudo é mais radiante, mais alegre, mais interessantemente complexo, e, não obstante estar a nossa atividade multiplicada, é a nossa vida mais remansosa”.



Para exemplificar o que os Espíritos comunicantes falaram em detalhes a respeito das realidades que as almas dos homens encontram na sua vida futura no mundo espiritual, elaboramos os seguintes pontos:



1 - DEUS:

Deus não é visível para os Espíritos nas esferas inferiores do mundo espiritual, como não o é na Terra para os homens.

Mas, Seus Atributos podem ser conhecidos, pois se manifestam através da Natureza que está ao derredor deles.

Tudo o que existe no Universo está nos planos de Deus para o bem de Seus Filhos.

A sabedoria de Deus revela-se na beleza complexa do reino que Ele criou com o Seu poder e amor.

O amor do Pai torna-se compreensível para os Filhos à medida que progridem em humildade e amor.

As esferas criadas por Deus para a habitação dos Espíritos são maravilhosas em beleza, luz e glória.

Em toda parte Deus estende Seu terno amor para todos os Seus Filhos.

Todas as esferas espirituais estão repletas do amor de Deus.



2 - ESFERAS SUPERIORES DO MUNDO ESPIRITUAL:

Os Espíritos que habitam as esferas superiores, embora pertençam à alta hierarquia, vêm, continuamente, às esferas inferiores para animar aqueles que ainda enfrentam sua jornada ascendente.

Eles tornam-se visíveis e podem ser vistos pelos Espíritos inferiores, dependendo do seu estado de adiantamento e dos serviços que eles vêm prestar.

Mas, nem sempre os Espíritos inferiores vêem os mensageiros que vêm das esferas mais altas.

Eles só se tornam verdadeiramente visíveis, quando preparam seus corpos espirituais para essa visibilidade.

Assim, as manifestações dos habitantes e celebridades das regiões celestes mais elevadas e das esferas mais altas verificam-se da forma mais nítida possível nas regiões inferiores.

Os Espíritos superiores passam pelas adaptações necessárias às condições das esferas inferiores.

Ainda, à medida que os Espíritos imperfeitos vão se adiantando tornam-se mais belos e podem subir a uma esfera de luz mais alta.

Então vêem e ouvem as coisas dos planos superiores.

A falange angélica das esferas superiores manifesta-se sempre através do amor, sabedoria e bondade. Essas virtudes guiam todos os seus trabalhos.

Os Espíritos que habitam as regiões celestes superiores são gloriosos e belos.

Porém, acima e além das esferas espirituais superiores que circundam a Terra, existem as esferas interplanetárias e interestelares, que os Espíritos vinculados ao nosso planeta pouco sabem ou nada sabem de positivo a respeito.



3 - REGIÕES INFERIORES OU DAS TREVAS:

No reino de Deus, todas as esferas e regiões espirituais estão interligadas.

Assim, existem caminhos e pontes que ligam as regiões da luz às regiões das trevas.

As regiões da escuridão são desprovidas de beleza e estéreis; são cheias de rochedos e de tristezas para os seus habitantes.

Os caminhos e as pontes permitem que os Espíritos que já expiaram os erros cometidos na vida terrena possam procurar a luz e sair da terrível região escura, com o auxílio e a direção de guias, que os levam para casas de descanso, repouso e tratamento.

Esses guias tornam-se visíveis aos Espíritos sofredores, em desconforto, desespero e fraqueza espiritual na proporção das luzes que conseguiram desenvolver em seus corações.

As regiões inferiores das trevas são muito extensas e os bons Espíritos prestam socorro fraterno aos seus irmãos, Filhos do Pai Celestial, que verdadeiramente se arrependeram de terem praticado o mal na vida terrena.

Por isso, se condenaram aos horrores e as influências nocivas dos Espíritos malignos que habitam na escuridão.

Os poderes da luz e do bem atuam organizados e vigilantes. Os pedidos de socorro são analisados e examinados na ciência do amor.

Então, o auxílio é enviado da melhor forma e de acordo com o mérito daquele que suplica.



4 – A PROMOÇÃO DE UMA ESFERA ESPIRITUAL PARA OUTRA:

À medida que os Espíritos progridem das esferas inferiores para as superiores perdem a materialidade do corpo espiritual pouco a pouco e passam para condições melhores de vida.

Quanto mais alto o Espírito chega, mais elevado se torna o ambiente em que ele pode viver.

Assim, as esferas espirituais são habitadas por seres de acordo com a sua elevação intelectual e moral.

Mas, os Espíritos estão sempre progredindo de uma esfera para outra mais alta, conforme adquirem conhecimentos, experiências e virtudes.

Portanto, as esferas espirituais são habitadas por seres, de acordo com o seu grau de adiantamento, santidade e poder.



5 - ESFERAS E REGIÕES INTERMEDIÁRIAS DO MUNDO ESPIRITUAL:

Os Espíritos que praticaram o bem e cultivaram as virtudes na vida terrena geralmente habitam as regiões intermediárias do mundo espiritual.

No Reino dos céus, a colheita é rigorosamente de acordo com a semeadura feita na vida material.

A justiça e o amor de Deus acompanham os Seus Filhos em seus caminhos.

Assim, é a bondade na alma que torna o corpo espiritual radiante e os vestuários brilhantes; que situa os bons Espíritos nas esferas e regiões intermediárias.

Estas esferas são dirigidas por governadores e contam com organizações e instituições, nas quais são cultivados todos os ramos das ciências e artes.

Os trabalhos, ocupações e atividades são incessantes na vida espiritual.

Nela, as preces dos homens dirigidas a Deus e aos Espíritos são registradas, analisadas e atendidas de acordo com a fé, a pureza e o merecimento.

Os Espíritos que já conquistaram o amor vivem uma vida mais espiritual, num ambiente em que tudo é muito mais bonito do que na Terra.



6 - SEMELHANÇAS DA TERRA COM AS ESFERAS ESPIRITUAIS:

O mundo espiritual é, de certo modo, a Terra aperfeiçoada.

A Terra é o Céu em embrião.

O Céu é a Terra purificada.

As belezas criadas por Deus na Terra contêm traços e semelhanças das que são encontradas nas esferas espirituais.

A Terra é uma manifestação remota das esferas espirituais.

Se assim não fosse, a comunicação entre os dois mundos não seria possível.

A esfera chamada Terra é o centro, pois as esferas espirituais estão em círculos concêntricos em torno dela.

As esferas inferiores são as que estão mais próximas da superfície do planeta e as demais esferas aumentam em poder e iluminação à proporção que se afastam dele.

A Terra é o centro de muitas esferas espirituais e está cercada por todas elas.

A Terra é a manifestação material de todas as esferas espirituais que a circundam.

A Terra é envolvida e influenciada pelos poderes espirituais de vários graus e classes dos Espíritos que habitam as esferas criadas por Deus e que a cercam.



7 - MUITOS ESPÍRITOS ELEVADOS ESTÃO EM CONTATO COM A TERRA E AS REGIÕES LIMÍTROFES DA ESFERA TERRESTRE:

Espíritos missionários assistem os Espíritos encarnados que estão prestes a passar para o outro lado da vida, bem como os recém chegados à vida espiritual e que não compreendem ainda que já atravessaram a linha divisória entre a Terra e o mundo dos Espíritos.

Muitos deles não percebem que o corpo material morreu, porque se sentem vivos e com um corpo espiritual semelhante ao que tinham.

Então, precisam ser convencidos de que não mais se acham na vida terrena.

Os que vêm da Terra, depois de terem vivido uma vida sem progresso, se encontram em esferas tão grosseiras, que não conseguem distingui-las da própria Terra.

Precisam então ser convencidos de que mudaram de estado.

Somente as almas esclarecidas sobre as coisas espirituais compreendem de pronto que passaram para o mundo espiritual.

Os Espíritos elevados que estão em contato com a Terra têm a capacidade de desvendar o mais íntimo na alma do homem.

Eles vêem além do corpo material e do cérebro mecânico que nada mais é que uma roupagem envolvendo a alma.



8 – A FORMA HUMANA DOS ESPÍRITOS:

Os Espíritos, que são as almas dos homens que perderam o corpo material com a morte, habitam as regiões do mundo espiritual, com um corpo que conserva a forma humana masculina ou feminina.

Então, os Espíritos aparentam diversas idades.

Muitos velhos ainda não progrediram o suficiente para se tornarem novamente moços e vigorosos e muitos moços ainda não puderam alcançar um completo desenvolvimento.

As crianças são bem cuidadas, para que tenham um crescimento saudável, conheçam as coisas das esferas espirituais e adquiram as experiências que não tiveram na curta vida terrena.

Embora o corpo espiritual não seja constituído de osso, carne e sangue, é tão real como o corpo material que foi abandonado na Terra.

Além disso, esse corpo espiritual corresponde com eficiência ao caráter e ao grau de elevação moral do Espírito.



9 - MEIO AMBIENTE EXISTENTE NO MUNDO DOS ESPÍRITOS:

No mundo espiritual existem montes, cadeias de montanhas, água, fontes, rios, lagos, regatos, cachoeiras, vegetação, plantas, grama, relvas, arbustos, árvores, bosques, florestas, jardins, flores, fauna e flora, formando belíssimas paisagens naturais.

A matéria sutil que forma essa Natureza tem características próprias e sofre variações para cada esfera espiritual, mas nas esferas mais elevadas as maravilhas dos reinos celestiais tornam-se insuperáveis.



10 - ANIMAIS NO MUNDO ESPIRITUAL:

Na vida espiritual existe bela fauna, com algumas espécies conhecidas na Terra e outras estranhas para os homens.

São pássaros com linda plumagem; animais diversos como cavalos, bois, faunos, antílopes e outros quadrúpedes; peixes diversos, etc.

Eles não temem uns aos outros porque não podem ser maltratados nem mortos.

Eles são usados de forma útil pelos Espíritos e se distraem com os seus trabalhos e gostam de desempenhar tarefas.



11 - CASAS, PALÁCIOS, EDIFÍCIOS, ESCOLAS, BIBLIOTECAS, LABORATÓRIOS, SALÕES DE CONFERÊNCIA, RUAS E CIDADES EXISTENTES NO MUNDO ESPIRITUAL:

As edificações existentes no mundo espiritual foram construídas pelos Espíritos que antecederam aqueles que continuaram as suas lutas na vida terrena.

Quando estes vierem para o mundo espiritual, encontrarão tudo pronto e preparado para recebê-los.

As construções são feitas pela força de vontade dos Espíritos que gozam de grande poder criador nesse campo.



12 - MÚSICA NO MUNDO ESPIRITUAL:

Os Espíritos entoam lindos cantos, acompanhados por instrumentos musicais.

Eles sentem-se felizes com as harmonias da doce música vocal e instrumental que é produzida pelos Espíritos músicos.

Essa música se torna mais sublime quanto mais adiantado for o plano de vida.

Os Espíritos músicos fazem chegar a inspiração musical àqueles que, na Terra, têm vocação para compor músicas.

Assim, muitas músicas celestes são transmitidas através do véu até a esfera terrestre.

A música celeste tem um papel acentuado na vida espiritual.



CONCLUSÃO

Essas são, em síntese, as revelações contidas nas comunicações do Espírito da senhora Owen, mãe do reverendo G. Vale Owen, bem como de outros Espíritos amigos dela.



Elas estão completando seu centenário neste ano de 2013, merecendo comemorações no Movimento Espírita.



Elas inauguraram, a partir da Inglaterra, a fase das revelações e descrições muito detalhadas feitas pelos Espíritos sobre as coisas existentes na vida espiritual, para orientarem os homens sobre a continuidade da vida da alma.



Depois disso, as comunicações reveladoras continuaram a ser feitas em outras partes do mundo, mas principalmente aqui no Brasil, notadamente através da mediunidade de Chico Xavier.



Essas comunicações reveladoras complementaram, de modo inovador, as revelações que os Espíritos superiores fizeram na França, a Allan Kardec, e que permitiram a Codificação do Espiritismo.



Com isso, o Espiritismo descortinou de modo surpreendente os mistérios da vida da alma do homem após esta vida terrena.