sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

"O LIVRO DOS ESPÍRITOS": Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita


“O LIVRO DOS ESPÍRITOS”: LIÇÕES CONTIDAS NA “INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA”.

Geziel Andrade

“O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, é um trabalho realizado em conjunto com os Espíritos superiores, graças ao auxílio de diversos médiuns.

Trata-se de uma obra inovadora e extraordinária, que precisa ser estudada permanentemente por todos.

O seu conteúdo nos permite entender facilmente: a existência de Deus e os Seus atributos; os princípios material e espiritual, criados por Deus; a existência dos Espíritos e suas relações com o mundo material; a pluralidade dos mundos habitados; a classificação dos Espíritos segundo os seus graus de evolução intelectual e moral; a necessidade da encarnação para os Espíritos progredirem; a emancipação da alma durante o sono; a pluralidade das existências materiais; a vida espiritual e as atividades desempenhadas pelos Espíritos; a intervenção dos Espíritos no mundo corpóreo; a obsessão e suas conseqüências para os homens; a mediunidade e as manifestações inteligentes dos Espíritos; as Leis morais que geram na nossa vida; as condutas que devemos adotar perante Deus e os semelhantes; e as penas e os gozos dos Espíritos nas vidas terrena e espiritual.

A partir deste artigo, este Blog apresentará as principais lições contidas em todos os Capítulos de “O Livro dos Espíritos”. Com isso, o(a) prezado(a) leitor(a) poderá conhecer e avaliar, com conhecimento de causa, os fundamentos da Doutrina dos Espíritos.

LIÇÕES CONTIDAS NA “INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA”.

I - ESPIRITISMO E ESPIRITUALISMO: O espiritualismo é o contrário do materialismo. O espiritualista acredita na existência, em si mesmo, da alma, que é um ser espiritual, individual e moral independente da matéria. Ela sobrevive à morte do corpo material e conserva a sua individualidade na vida espiritual.

A Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos. Estes seres habitam o mundo invisível. Os espíritas são os adeptos do Espiritismo ou da Doutrina Espírita e adotam os princípios contidos em “O Livro dos Espíritos”.

II - ALMA, PRINCÍPIO VITAL E FLUIDO VITAL: A alma é um ser moral, distinto e independente da matéria, que existe em nós e cuja individualidade sobrevive à morte do corpo material.

O princípio vital é o princípio da vida material e orgânica. Esse princípio é comum a todos os seres vivos, desde as plantas até ao homem. O princípio vital é distinto e independente da faculdade de pensar, que pertence à alma. Para uns, o princípio vital é uma propriedade da matéria; é um efeito que se produz quando a matéria se encontra organizada em dadas circunstâncias. Para outros, o princípio vital decorre de um fluido vital especial, que pode ter diversas denominações. Desse fluido universalmente espalhado, cada ser absorve e assimila uma parte durante a vida.

III - A DOUTRINA E SEUS CONTRADITORES: O movimento de objetos foi designado vulgarmente de mesas girantes ou dança das mesas. Esse fenômeno surgiu, primeiramente, na América e produziu-se acompanhado de ruídos e golpes, sem uma causa ostensiva conhecida. Dali propagou-se rapidamente pela Europa e atingiu outras partes do mundo.

O movimento dos objetos era brusco e desordenado. Eles eram violentamente sacudidos, derrubados, conduzidos numa certa direção ou suspensos e mantidos no espaço. O fenômeno nem sempre correspondia às expectativas dos estudiosos. Ele não obedecia à sua vontade, nem à sua maneira de experimentação.

O movimento dos objetos multiplicou-se de tal modo que se tornou inevitável a busca de uma explicação racional para ele. Não se encontrava razão para negar o fato, nem para se duvidar do caráter das pessoas sérias e honestas que se ocupavam com ele e que não tinham interesse em enganar os semelhantes.

IV - MANIFESTAÇÕES INTELIGENTES: Certo dia, alguém descobriu que existia uma força inteligente controlando o movimento dos objetos. Isso porque as mesas que se moviam podiam dar determinados golpes ou batidas com o pé, respondendo, por “sim” ou “não”, às perguntas que lhes eram formuladas.

Em seguida, começaram a ser obtidas respostas mais desenvolvidas por meio das letras do alfabeto. O móvel dava um número combinado de batidas para cada letra do alfabeto, permitindo a lenta formação de palavras e de frases. Assim eram respondidas as questões que lhe eram propostas.

Certo dia, o ser misterioso que respondia às questões, interpelado a respeito de sua natureza, declarou que era um Espírito ou Gênio; deu o seu nome e forneceu diversas informações a seu respeito. Até então, ninguém havia pensado nos Espíritos, para explicar a causa do fenômeno das mesas girantes.

Depois, foi um dos seres invisíveis quem aconselhou os interessados na comunicação com os Espíritos a adaptar um lápis a uma cesta ou a um outro objeto qualquer. Esse mesmo conselho foi dado simultaneamente na América, na França e em diversos países.

A cesta, adaptada ao lápis e posta sobre uma folha de papel, era movimentada pelo Espírito. Então, o lápis escrevia, seguindo os movimentos da cesta. Isso permitiu a formação de palavras, frases, discursos inteiros de muitas páginas, tratando das mais altas questões da Filosofia, da Moral, da Metafísica, da Psicologia, etc. A rapidez dessa escrita alcançava a rapidez da escrita à mão. E para facilitar essa escrita, algumas pessoas substituíram a cesta por uma prancheta, na qual era adaptado um lápis.

A cesta ou a prancheta contendo um lápis adaptado podia ser posta em movimento somente por certas pessoas, que eram dotadas de um poder especial e que foram designadas pelo nome de médiuns. Estes podiam servir de intermediários entre os Espíritos e os homens.

Os médiuns podiam ser encontrados em pessoas de todas as idades, sexos e com diferentes graus de desenvolvimento intelectual. Descobriu-se, também, que essa faculdade podia ser desenvolvida com o exercício.

V - DESENVOLVIMENTO DA PSICOGRAFIA: Mais tarde, percebeu-se que o médium, tomando diretamente o lápis na mão, podia escrever por um impulso involuntário e quase febril. Assim, as comunicações dos Espíritos tornaram-se mais rápidas, fáceis e completas.

Então, os Espíritos puderam tratar de questões mais complexas ainda, fora dos conhecimentos e do alcance intelectual do médium, algumas vezes em língua que lhe era estranha.

A linguagem utilizada pelo Espírito comunicante revelava a sua superioridade ou a sua inferioridade intelectual e moral. Havia também uma mudança radical na letra do médium, segundo o Espírito que se manifestava. E, cada vez que o mesmo Espírito voltasse, a mesma letra era repetida.

Com o conhecimento da variedade na faculdade mediúnica, constatou-se que alguns Espíritos podiam dar comunicações escrevendo diretamente numa folha de papel, isto é, sem o concurso da mão do médium para segurar o lápis e escrever no papel.

As respostas que os Espíritos davam para certas questões abstratas ou científicas estavam notoriamente fora dos conhecimentos e do alcance intelectual do médium. Muitas vezes, ele não tinha consciência do que escrevia e, por outro lado, nem mesmo entendia a gravidade da questão tratada, que podia ser formulada num língua estrangeira ou feita mentalmente. Às vezes, o médium escrevia de maneira espontânea, sem que nenhuma questão fosse previamente formulada, tratando de assunto absolutamente inesperado. Algumas respostas dadas pelos Espíritos revelavam uma sabedoria superior e uma moralidade bastante elevada. Outras vezes, as respostas dadas eram levianas, frívolas e banais, indicando a diversidade das inteligências invisíveis que podiam se manifestar e comunicar com os homens.

VI - RESUMO DA DOUTRINA DOS ESPÍRITOS: Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.

Deus criou o Universo com todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.

O mundo espírita ou dos Espíritos é o normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O mundo material é secundário. Pode deixar de existir sem alterar a essência do mundo espiritual.

No homem, o Espírito está revestido temporariamente por um corpo material perecível. A morte lhe devolve a liberdade de ação no mundo espiritual.

O Espírito que encarna na espécie humana já possui um certo grau de desenvolvimento, que lhe dá uma superioridade moral e intelectual em relação às demais espécies.

A alma é um Espírito encarnado; e o corpo material é apenas o seu invólucro.

Há no homem três coisas: 1) o corpo material, semelhante ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital. 2) A alma ou o Espírito encarnado no corpo material. 3) o liame que une a alma ao corpo material, sendo um princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.

O perispírito é o nome dado a esse liame que une o Espírito ao corpo material. Ele é uma espécie de invólucro semimaterial do Espírito

O perispírito acompanha o Espírito após a morte do corpo material e lhe serve de corpo etéreo. Porém, no seu estado normal, o perispírito é invisível para os homens.

Alguns Espíritos podem tornar o seu perispírito visível ou mesmo tangível para os homens, promovendo o fenômeno das aparições que constam nos livros religiosos. As aparições comprovam que o Espírito é um ser real e definido e que pode ser apreciado pela vista, pela audição e pelo tato.

Os Espíritos pertencem a diferentes classes. Não são iguais em inteligência, nem em saber e em moralidade. Os Espíritos superiores pertencem à primeira classe. Distinguem-se dos outros pela perfeição alcançada, pelos conhecimentos, pelo amor, pela pureza dos sentimentos e pela proximidade de Deus. Os Espíritos das classes inferiores tendem ao ódio, à inveja, ao orgulho, etc. e podem se comprazer no mal. Os Espíritos situados nas classes intermediárias não são nem muito bons, nem muito maus.

Os Espíritos sobem os diversos graus da hierarquia espírita. Eles enfrentam as provas da encarnação, cumprem missão ou expiação, sendo as diferentes existências corporais sempre progressivas. Assim, todos os Espíritos chegam um dia à perfeição absoluta.

O Espírito passa por muitas encarnações ou existências materiais, na Terra ou em outros mundos habitados. Assim progride sempre. Porém, a rapidez desse progresso depende dos esforços que faz para atingir a perfeição espiritual.

O homem de bem é a encarnação de um bom Espírito. O homem perverso é a encarnação de um Espírito ainda impuro.

Quando está encarnado, o Espírito sofre a influência da matéria e de outros Espíritos encarnados ou desencarnados. O Espírito encarnado aproxima-se dos bons Espíritos ou dos maus Espíritos, segundo o seu grau de evolução moral e espiritual e de suas tendências boas ou más.

Com a morte do corpo material, o Espírito volta ao mundo dos Espíritos, conservando a sua individualidade e as suas características. Lá reencontra aqueles que conheceu na Terra e em existências anteriores, e recorda-se do bem ou do mal que praticou, sendo feliz ou infeliz.

O Espírito não fica preso numa região determinada e circunscrita do espaço. Ele pode continuar na crosta da Terra ou ir a outra parte. Assim, temos, ao nosso lado, uma população invisível de Espíritos nos observando e exercendo influências sobre a matéria, o nosso estado moral, os nossos pensamentos e as nossas condutas. As influências são boas ou más dependendo dos seus graus de evolução espiritual.

Os Espíritos podem manifestar-se espontaneamente ou pela evocação. Eles são atraídos pelas simpatias morais com quem os evoca. Os homens podem obter dos Espíritos, através de médiuns, comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações ou revelações diversas. Essas manifestações são sempre condizentes com o grau de superioridade ou de inferioridade intelectual e moral do Espírito comunicante. A linguagem nobre e elevada identifica os Espíritos superiores dos inferiores. A moral dos Espíritos superiores é a do Cristo: “fazer aos outros o que desejamos que os outros nos façam”.

Os Espíritos experimentam expiações pelas faltas cometidas. Assim, conseguem reparar erros cometidos, progredir e avançar na escala espírita em rumo à perfeição espiritual.

VII - A CIÊNCIA E O ESPIRITISMO: A Ciência é incompetente para se pronunciar a respeito do Espiritismo, que trata da existência da alma e do seu estado após a morte. Esse assunto foge da simples observação material dos fatos e o mundo dos Espíritos está fora do domínio das propriedades da matéria e das leis físicas e humanas. Por outro lado, os Espíritos têm inteligência e vontade próprias. Eles não se submetem aos caprichos dos investigadores comuns.

VIII - PERSEVERANÇA E SERIEDADE: O estudo do Espiritismo deve ser feito por homens sérios, perseverantes, isentos de prevenções e animados de uma firme e sincera vontade de chegar a um bom resultado. Somente assim, eles contam com a assistência dos Espíritos superiores.

IX - MONOPOLIZADORES DO BOM SENSO: Os incrédulos dos fenômenos espíritas não possuem o monopólio do bom senso, nem as conveniências do valor moral. Os espíritas também contam com esses atributos. Então, podem analisar as manifestações dos Espíritos e constatar as realidades espirituais com seriedade. Grande número de pessoas sábias, sérias, honradas e instruídas aderiu à Doutrina Espírita, após estudar os fenômenos e fatos espíritas.

X - A LINGUAGEM DOS ESPÍRITOS E O PODER DIABÓLICO: Os Espíritos não são iguais em conhecimentos, nem em qualidades morais. Por isso, tudo o que disserem deve ser bem analisado. As pessoas sensatas distinguem os Espíritos superiores dos Espíritos inferiores pelo o que eles dizem. Para isso, fazem um exame sério de sua linguagem. Mesmo os Espíritos temporariamente vinculados ao mal, para os quais os homens atribuíram um poder diabólico, progridem intelectual e moralmente, através das sucessivas reencarnações e, assim, caminham para a perfeição espiritual.

XI - GRANDES E PEQUENOS: Entre os Espíritos que se manifestam espontaneamente, há um grande número de desconhecidos. Mas, quando são evocados, é natural que se manifestem os Espíritos de parentes e amigos que são conhecidos. Os nomes de personalidades ilustres, que os Espíritos dão, chamam a atenção para as manifestações espíritas, o que não ocorre com os nomes desconhecidos.

XII - DA IDENTIFICAÇÃO DOS ESPÍRITOS: Os Espíritos inferiores apresentam-se, muitas vezes, com nomes conhecidos e respeitados, mas podem facilmente ser reconhecidos pelo que dizem e pela linguagem que usam. Mas, quando há a manifestação de um Espírito conhecido, de um parente ou de um amigo, se ele morreu há pouco tempo, ele pode ser identificado pela sua linguagem. Ele fala de coisas particulares e cita casos familiares, que somente o interlocutor conhece. Assim, a sua identificação torna-se fácil. Em alguns casos, a caligrafia revela semelhança flagrante com a que o Espírito tinha em vida, com a assinatura perfeitamente idêntica, o que torna a identificação facilitada. Para os Espíritos desencarnados há mais tempo, é preciso ater-se à linguagem, ao caráter, às idéias, à elevação moral, aos fatos de sua vida, etc. para se obter a identificação. Alguns Espíritos desconhecidos podem adotar nomes de Espíritos conhecidos, para substituí-los e para transmitir as idéias que pertencem a ambos. Mas, o observador atento e paciente percebe os fatos e as nuanças, obtendo sempre a identificação correta dos Espíritos.

XIII - AS DIVERGÊNCIAS DE LINGUAGEM: Existe divergência na linguagem dos Espíritos, porque eles são muito diferentes uns dos outros, quanto ao conhecimento e à moralidade. Eles transmitem os seus pensamentos e as definições das coisas empregando uma linguagem que corresponde sempre às suas categorias espirituais. Daí a importância da análise criteriosa da linguagem empregada para detectar a essência de seus pensamentos.

XIV - AS QUESTÕES DE ORTOGRAFIA: A ortografia dos Espíritos nem sempre é impecável. Ocorrem falhas ortográficas na redação. Alguns Espíritos cometem erros pelo fato que nem todos sabem corretamente a ortografia. Eles, geralmente, estão mais preocupados com a idéia do que com a forma de expressá-la. Para os Espíritos superiores, a idéia é tudo, a forma não é nada. Por outro lado, nem sempre a linguagem humana é perfeita para exprimir as idéias e as coisas espirituais. Geralmente, os Espíritos ligam pouca importância às puerilidades ortográficas. Eles preocupam-se mais com a profundidade e a seriedade dos seus ensinamentos.

XV - A LOUCURA E SUAS CAUSAS: As grandes preocupações intelectuais, em todos os campos da vida, podem ocasionar a loucura. Mas, geralmente, ela surge de uma predisposição orgânica no cérebro. O Espiritismo bem compreendido é um preservativo contra a loucura. O verdadeiro espírita olha as coisas deste mundo de um ponto de vista mais elevado. Ele entende a vida presente e a vida futura, vendo as provas da vida como motivo para o seu adiantamento, desde que as sofra com resignação e coragem.

XVI - A TEORIA MAGNÉTICA E A DO MEIO AMBIENTE: Uma multidão de fatos atesta que a participação do médium é passiva nas comunicações com os Espíritos. Isto joga por terra a teoria que admite um desenvolvimento anormal da intelectualidade e das percepções dos médiuns. A falta de unidade nas manifestações dos Espíritos, através de um mesmo médium, prova a diversidade das fontes de comunicação. Além disso, não existe uma razão aceitável para um médium atribuir aos Espíritos ensinamentos tão precisos, lógicos e sublimes que recebe. Outro erro grave dos opositores é supor que o médium tira das pessoas que o cercam todas as idéias, todos os pensamentos e todos os conhecimentos. A realidade dos fatos demonstra que algumas comunicações obtidas pelo médium são completamente estranhas aos pensamentos, aos conhecimentos e às próprias opiniões das pessoas presentes, contradizendo espontaneamente as idéias preconcebidas. A Doutrina Espírita foi ditada pelos Espíritos que se manifestaram, quando ninguém imaginava a existência deles, e a opinião geral até mesmo a repelia. Onde, então, os diferentes e muitos médiuns foram buscar a Doutrina que não existia no pensamento de ninguém sobre a Terra e que concorda perfeitamente em todos os seus princípios? Os fatos demonstram que os Espíritos que se manifestam possuem inteligência, independência e vontade bem distintas da dos médiuns, contrariando as suposições em contrário.

XVII - PREENCHENDO OS VAZIOS DO ESPAÇO: Os espaços estão preenchidos pelos Espíritos de todas as categorias de evolução intelectual, moral e espiritual. A Ciência Espírita, que estuda as relações desses seres espirituais com o mundo material, contém duas partes: uma experimental, que estuda as manifestações em geral; e outra filosófica decorrente das manifestações inteligentes dos Espíritos. O conhecimento dessa Ciência pode ser adquirido com um estudo profundo e continuado, feito no silêncio e no recolhimento.
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MEMORIZAÇÃO:
1-MESAS GIRANTES = Mesas que se moviam sob a ação inteligente dos Espíritos.
2-ESPIRITISMO = Doutrina que tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos.
3-DEUS = O Criador de todas as coisas.
4-PRINCÍPIO VITAL = O princípio da vida material e orgânica, criado por Deus.
5-ESPÍRITO = Princípio inteligente criado por Deus. Cada Espírito encontra-se num determinado grau de evolução intelectual e moral. Porém, progride sempre em função da necessidade da encarnação, até atingir a perfeição espiritual.
6-ALMA = O Espírito encarnado.
7-PERISPÍRITO = O liame que une o Espírito ao corpo material.
8-SENSO MORAL = Faculdade que pertence ao Espírito e que, com o seu progresso moral, desmaterializa o perispírito, tornando-o mais sutil.
9-MÉDIUM = Intermediário nas manifestações e comunicações dos Espíritos com os homens. A faculdade mediúnica pode ser desenvolvida com o exercício.
10-PSICOGRAFIA = Escrita do Espírito servindo-se da mão do médium.
11-ESCRITA DIRETA = Escrita do Espírito numa folha de papel sem precisar do concurso do médium, nem de um lápis.
12-LINGUAGEM USADA PELO ESPÍRITO = Elemento da comunicação que permite a identificação do Espírito, bem como do seu grau de elevação intelectual e moral.

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