PRINCIPAIS LIÇÕES CONTIDAS EM “O LIVRO DOS MÉDIUNS”, PRIMEIRA PARTE: NOÇÕES PRELIMINARES. CAPÍTULO II: O MARAVILHOSO E O SOBRENATURAL
Geziel Andrade
A crença na existência e nas manifestações dos Espíritos pode ser encontrada facilmente entre todos os povos antigos e modernos e nos livros santos de todas as religiões. Está, portanto, nas leis da Natureza.
A Doutrina Espírita apresenta a existência e as manifestações dos Espíritos como leis admiráveis, que permitem a solução de problemas que os princípios filosóficos jamais conseguiram resolver.
O Espírito, ser inteligente criado por Deus, tem como atributo o pensamento. Com ele age sobre a matéria, impressiona os sentidos humanos e comunica-se com os homens. Nisso, portanto, nada há de sobrenatural ou de maravilhoso.
O levantamento e a sustentação de uma mesa no espaço, sem um ponto de apoio, por parte de um Espírito, podem parecer, a princípio, um fato sobrenatural. Mas, na realidade não se trata da derrogação da lei da gravidade. Trata-se do emprego de um fluido desconhecido do homem que pode contrabalançar o efeito da gravidade, como o hidrogênio contrabalança o peso de um balão e certos gases podem mover uma máquina pesada. Além disso, o movimento das mesas demonstra um efeito inteligente que tem necessariamente uma causa inteligente.
De fato, os fenômenos e fatos espíritas, as intervenções, manifestações e comunicações dos Espíritos se fundam num princípio que é universalmente aceito: todo efeito inteligente tem uma causa inteligente.
Os fenômenos espíritas dão provas da existência de uma causa inteligente. Depois de muita observação, constatou-se e chegou-se à compreensão que a inteligência invisível - que não está na mesa que se move, nem nos assistentes que participam das experiências -, é atributo do ser invisível promotor dos fenômenos espíritas.
Esse ser invisível foi chamado de Espírito. Porém, não é nada mais do que a alma dos homens que perderam, pela morte, o seu envoltório grosseiro. Mas, a alma conservou um envoltório etéreo e invisível no seu estado normal, chamado de perispírito.
Esse envoltório fluídico do Espírito lhe permite agir sobre a matéria com a inteligência que lhe é própria. Nisso está a chave de todos os fenômenos espíritas, que eram erroneamente considerados de maravilhosos ou sobrenaturais.
Em suma, os fenômenos espíritas são produzidos por um ser invisível inteligente, ao qual se deu o nome de Espírito. Como já foi explicado, o Espírito nada mais é do que a alma dos homens que viveram corporalmente na Terra. A morte despojou a alma do seu envoltório grosseiro e visível, deixando-lhe apenas um envoltório fluídico, etéreo e invisível no seu estado normal, chamado de perispírito.
Assim, a Doutrina Espírita, de observação em observação, desvendou o mistério da existência e das manifestações dos Espíritos, eliminando as idéias que consideravam os fenômenos espíritas maravilhosos ou sobrenaturais.
O Espírito age sobre a matéria graças ao seu perispírito, manifestando a sua ação inteligente e o seu pensamento aos homens.
O Espiritismo, ao encontrar a chave de todos os fenômenos espíritas, eliminou as idéias errôneas de maravilhoso ou sobrenatural nas manifestações dos Espíritos; deu provas da existência, das manifestações e dos atributos dos Espíritos; e desvendou as realidades espirituais, tocando nas questões mais graves da Filosofia e em todos os setores da ordem social. Assim, passou a analisar o homem tanto sob o aspecto físico, quanto moral, constituindo-se numa ciência e numa filosofia, que não podem ser adquiridas apenas com algumas horas de estudo.
Somente um estudo sério e prolongado do Espiritismo permite o seu conhecimento e a realização de um julgamento profundo e isento de leviandade.
Portanto, a compreensão dos fenômenos espíritas, como o conhecimento de qualquer outra ciência, exige tempo, estudo, leitura e observação.
Em síntese, a Doutrina Espírita apóia-se nas seguintes proposições:
1. Os fenômenos espíritas decorrem da existência da alma, sua sobrevivência à morte do corpo material e suas manifestações aos homens.
2. Os fenômenos espíritas nada têm de maravilhoso ou de sobrenatural, pois decorrem de uma lei da Natureza.
3. O Espiritismo determina a causa dos fenômenos espíritas, colocando-os no domínio dos fenômenos naturais.
4. O Espiritismo demonstra a impossibilidade de muitos fatos qualificados de sobrenaturais e os coloca entre as crenças supersticiosas.
5. O Espiritismo não aceita todas as crenças populares, nem as estórias fantásticas criadas pela imaginação.
6. O Espiritismo não pode ser julgado pelos fatos que ele não admite, nem por aqueles que não o conhecem.
7. O Espiritismo, ao explicar as causas para os fatos espíritas e deduzir-lhes as conseqüências morais, constitui-se numa ciência e numa filosofia, que exigem estudo sério, perseverante e aprofundando para a sua compreensão.
8. O Espiritismo só deve ser julgado e criticado por aquele que tudo viu e estudou; que se aprofundou com paciência e perseverança na matéria, tendo se tornado um observador consciencioso; que tenha adquirido conhecimento sobre o assunto, tanto quanto o de um adepto esclarecido; que, por observação, reuniu argumentos decisivos contra a Doutrina Espírita; e que possa apontar uma causa mais lógica para os fatos averiguados. Esse crítico ainda está por aparecer.
Assim, os fenômenos espíritas, por mais extraordinários que pareçam, não derrogam, de maneira alguma, as leis da Natureza. Eles não têm, portanto, nenhum caráter miraculoso, maravilhoso ou sobrenatural.
Os fenômenos espíritas são explicados de maneira racional, pois são efeitos de uma causa que está nas leis da Natureza. Portanto, nenhum fenômeno espírita pode ser considerado nem mesmo milagre.
De todos os fenômenos espíritas, um dos mais extraordinários é, indiscutivelmente, o da escrita direta do Espírito numa folha de papel, demonstrando, de maneira evidente, sua ação inteligente. Além dele, a suspensão de pessoas, como a do médium Sr. Home, as aparições dos Espíritos e as escritas através dos médiuns são fenômenos extraordinários produzidos pelos Espíritos. Embora isso, eles não podem ser considerados melhores do que os outros produzidos pelas inteligências ocultas ou pelos agentes invisíveis denominados de Espíritos.
Somente o estudo perseverante do Espiritismo permite o entendimento e a comprovação desses fenômenos espíritas.
A observação dos fenômenos espíritas levou ao descobrimento de novas leis; possibilitou obter a explicação lógica e a chave para uma infinidade de coisas que pareciam sobrenaturais; permitiu o conhecimento de que os Espíritos povoam os espaços, são uma das potências da Natureza e agem incessantemente sobre o mundo material e sobre o mundo moral; desvendou o mistério dos seres invisíveis, eliminando quaisquer idéias de prodígio; tornou conhecidas as leis que permitem a produção dos fenômenos, integra-os na ordem natural das coisas; provou que eles são possíveis e naturais, quando explicados de modo lógico pelo Espiritismo, através da revelação de novas leis da Natureza.
O entendimento, de forma racional, dos fenômenos espíritas, elimina as dúvidas, estabelecendo a convicção mesmo naqueles que nada presenciaram dos fatos espíritas, mas que leram a respeito da Doutrina Espírita e compreenderam a forma que eles são produzidos.
Geziel Andrade
A crença na existência e nas manifestações dos Espíritos pode ser encontrada facilmente entre todos os povos antigos e modernos e nos livros santos de todas as religiões. Está, portanto, nas leis da Natureza.
A Doutrina Espírita apresenta a existência e as manifestações dos Espíritos como leis admiráveis, que permitem a solução de problemas que os princípios filosóficos jamais conseguiram resolver.
O Espírito, ser inteligente criado por Deus, tem como atributo o pensamento. Com ele age sobre a matéria, impressiona os sentidos humanos e comunica-se com os homens. Nisso, portanto, nada há de sobrenatural ou de maravilhoso.
O levantamento e a sustentação de uma mesa no espaço, sem um ponto de apoio, por parte de um Espírito, podem parecer, a princípio, um fato sobrenatural. Mas, na realidade não se trata da derrogação da lei da gravidade. Trata-se do emprego de um fluido desconhecido do homem que pode contrabalançar o efeito da gravidade, como o hidrogênio contrabalança o peso de um balão e certos gases podem mover uma máquina pesada. Além disso, o movimento das mesas demonstra um efeito inteligente que tem necessariamente uma causa inteligente.
De fato, os fenômenos e fatos espíritas, as intervenções, manifestações e comunicações dos Espíritos se fundam num princípio que é universalmente aceito: todo efeito inteligente tem uma causa inteligente.
Os fenômenos espíritas dão provas da existência de uma causa inteligente. Depois de muita observação, constatou-se e chegou-se à compreensão que a inteligência invisível - que não está na mesa que se move, nem nos assistentes que participam das experiências -, é atributo do ser invisível promotor dos fenômenos espíritas.
Esse ser invisível foi chamado de Espírito. Porém, não é nada mais do que a alma dos homens que perderam, pela morte, o seu envoltório grosseiro. Mas, a alma conservou um envoltório etéreo e invisível no seu estado normal, chamado de perispírito.
Esse envoltório fluídico do Espírito lhe permite agir sobre a matéria com a inteligência que lhe é própria. Nisso está a chave de todos os fenômenos espíritas, que eram erroneamente considerados de maravilhosos ou sobrenaturais.
Em suma, os fenômenos espíritas são produzidos por um ser invisível inteligente, ao qual se deu o nome de Espírito. Como já foi explicado, o Espírito nada mais é do que a alma dos homens que viveram corporalmente na Terra. A morte despojou a alma do seu envoltório grosseiro e visível, deixando-lhe apenas um envoltório fluídico, etéreo e invisível no seu estado normal, chamado de perispírito.
Assim, a Doutrina Espírita, de observação em observação, desvendou o mistério da existência e das manifestações dos Espíritos, eliminando as idéias que consideravam os fenômenos espíritas maravilhosos ou sobrenaturais.
O Espírito age sobre a matéria graças ao seu perispírito, manifestando a sua ação inteligente e o seu pensamento aos homens.
O Espiritismo, ao encontrar a chave de todos os fenômenos espíritas, eliminou as idéias errôneas de maravilhoso ou sobrenatural nas manifestações dos Espíritos; deu provas da existência, das manifestações e dos atributos dos Espíritos; e desvendou as realidades espirituais, tocando nas questões mais graves da Filosofia e em todos os setores da ordem social. Assim, passou a analisar o homem tanto sob o aspecto físico, quanto moral, constituindo-se numa ciência e numa filosofia, que não podem ser adquiridas apenas com algumas horas de estudo.
Somente um estudo sério e prolongado do Espiritismo permite o seu conhecimento e a realização de um julgamento profundo e isento de leviandade.
Portanto, a compreensão dos fenômenos espíritas, como o conhecimento de qualquer outra ciência, exige tempo, estudo, leitura e observação.
Em síntese, a Doutrina Espírita apóia-se nas seguintes proposições:
1. Os fenômenos espíritas decorrem da existência da alma, sua sobrevivência à morte do corpo material e suas manifestações aos homens.
2. Os fenômenos espíritas nada têm de maravilhoso ou de sobrenatural, pois decorrem de uma lei da Natureza.
3. O Espiritismo determina a causa dos fenômenos espíritas, colocando-os no domínio dos fenômenos naturais.
4. O Espiritismo demonstra a impossibilidade de muitos fatos qualificados de sobrenaturais e os coloca entre as crenças supersticiosas.
5. O Espiritismo não aceita todas as crenças populares, nem as estórias fantásticas criadas pela imaginação.
6. O Espiritismo não pode ser julgado pelos fatos que ele não admite, nem por aqueles que não o conhecem.
7. O Espiritismo, ao explicar as causas para os fatos espíritas e deduzir-lhes as conseqüências morais, constitui-se numa ciência e numa filosofia, que exigem estudo sério, perseverante e aprofundando para a sua compreensão.
8. O Espiritismo só deve ser julgado e criticado por aquele que tudo viu e estudou; que se aprofundou com paciência e perseverança na matéria, tendo se tornado um observador consciencioso; que tenha adquirido conhecimento sobre o assunto, tanto quanto o de um adepto esclarecido; que, por observação, reuniu argumentos decisivos contra a Doutrina Espírita; e que possa apontar uma causa mais lógica para os fatos averiguados. Esse crítico ainda está por aparecer.
Assim, os fenômenos espíritas, por mais extraordinários que pareçam, não derrogam, de maneira alguma, as leis da Natureza. Eles não têm, portanto, nenhum caráter miraculoso, maravilhoso ou sobrenatural.
Os fenômenos espíritas são explicados de maneira racional, pois são efeitos de uma causa que está nas leis da Natureza. Portanto, nenhum fenômeno espírita pode ser considerado nem mesmo milagre.
De todos os fenômenos espíritas, um dos mais extraordinários é, indiscutivelmente, o da escrita direta do Espírito numa folha de papel, demonstrando, de maneira evidente, sua ação inteligente. Além dele, a suspensão de pessoas, como a do médium Sr. Home, as aparições dos Espíritos e as escritas através dos médiuns são fenômenos extraordinários produzidos pelos Espíritos. Embora isso, eles não podem ser considerados melhores do que os outros produzidos pelas inteligências ocultas ou pelos agentes invisíveis denominados de Espíritos.
Somente o estudo perseverante do Espiritismo permite o entendimento e a comprovação desses fenômenos espíritas.
A observação dos fenômenos espíritas levou ao descobrimento de novas leis; possibilitou obter a explicação lógica e a chave para uma infinidade de coisas que pareciam sobrenaturais; permitiu o conhecimento de que os Espíritos povoam os espaços, são uma das potências da Natureza e agem incessantemente sobre o mundo material e sobre o mundo moral; desvendou o mistério dos seres invisíveis, eliminando quaisquer idéias de prodígio; tornou conhecidas as leis que permitem a produção dos fenômenos, integra-os na ordem natural das coisas; provou que eles são possíveis e naturais, quando explicados de modo lógico pelo Espiritismo, através da revelação de novas leis da Natureza.
O entendimento, de forma racional, dos fenômenos espíritas, elimina as dúvidas, estabelecendo a convicção mesmo naqueles que nada presenciaram dos fatos espíritas, mas que leram a respeito da Doutrina Espírita e compreenderam a forma que eles são produzidos.